Sempiterno
Embrigado de um falar exacerbado, deveras lírico, subjetivo, ousado.
Faz-se questãos das palavras armadas, frases feitas, ensaidas bem a frente do espelho,
Tudo que se deseja é cativar o ego, conquistar um espaço no coração calado,
Como quem se esconde, deseja inexoravelmente a fonte do desejo!
Subjulgadamente pronunciado, amante desnorteado desejando não amar,
Se por obséquio não for amado, que senão intentando o desejado
Cativar ainda outrora com as palavras e buscando em avidez o despojar
Dos espólios gloriosos do agora, desta cousa que de prazer tornou-se em fardo.
Desejando, estar ali mais perto, para perceber ao certo o que se passa,
Procurando saber se dos amores, ou se das dores que se fala,
Algo ou mesmo tudo falando dele e assim ressoa.
E do crispar de suas mãos cálidas enfraquecidas,
Tentando achar o motivo de sua vida,
Que não buscar o ausentar-se de uma pessoa.
Embrigado de um falar exacerbado, deveras lírico, subjetivo, ousado.
Faz-se questãos das palavras armadas, frases feitas, ensaidas bem a frente do espelho,
Tudo que se deseja é cativar o ego, conquistar um espaço no coração calado,
Como quem se esconde, deseja inexoravelmente a fonte do desejo!
Subjulgadamente pronunciado, amante desnorteado desejando não amar,
Se por obséquio não for amado, que senão intentando o desejado
Cativar ainda outrora com as palavras e buscando em avidez o despojar
Dos espólios gloriosos do agora, desta cousa que de prazer tornou-se em fardo.
Desejando, estar ali mais perto, para perceber ao certo o que se passa,
Procurando saber se dos amores, ou se das dores que se fala,
Algo ou mesmo tudo falando dele e assim ressoa.
E do crispar de suas mãos cálidas enfraquecidas,
Tentando achar o motivo de sua vida,
Que não buscar o ausentar-se de uma pessoa.
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